Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rir é a melhor cura, mesmo que pareça loucura




LOL, RAC, RSSS, KKKKK, como preferirem, sei que me ri tanto, que até me doeu a barriga. Então não é que fui almoçar com uma amiga, e à saída do restaurante ela resolveu ajoelhar-se virada para meca!

Não consegui conter-me, fica em minha remissão o facto de ela saber que não ando bem, e que uma risada é revitalizante!
Love you, mesmo desiquilibrada!

Vozes que eu oiço!


As emoções andam em rebuliço, por isso trouxe comigo estas amigas, para me ajudarem a deixar os fantasmas partir.


Mafalda Veiga - chão


Marisa Monte - memórias, crónicas e declarações de amor


Susana Félix - pulsação

Silêncio

É preciso partir para voltar a viver...



Márcia e JP Simões “A pele que há em mim”

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A palavra que me caracteriza


Sobre ter uma casa


Ter a minha casa não é, nem nunca foi uma ambição, tenho o sonho fútil de ter um quarto de vestir, o local sagrado onde distribuo a minha “ropinha” e calçado, por estação, tipo, cor e sei lá mais o quê! E deixem-me que vos diga que os meus desejos fúteis de gaja ficam-se por aí, não desejo carteiras chanel nem nada do género!

Quanto a ter uma casa, acho estranho que todos queiram “criar” o seu espaço, e deixem abandonadas as casas dos pais, quando as há claro. No caso dos meus pais foi com muito esforço que a construíram, é bastante modesta, mas é a nossa herança, como poderíamos trocá-la?

Na família da minha cunhada havia a tradição de o irmão mais novo ficar como herdeiro da casa dos pais, quando comecei a conviver com ela e soube, confesso ter achado estranho. Agora aprecio bastante a ideia, desta forma a casa dos pais fica na família de geração em geração, pelo menos em princípio.

Dá-me imensa pena olhar para a casa da minha avó materna, minha segunda mãe, e vê-la a degradar-se, não estando habitada é inevitável. A casa só tinha um quarto e os meus pais, com três filhos, tiveram de construir uma para nós. A casa da segunda mãe, é um lugar onde me sinto tão em casa, fui tão feliz lá, durante a minha infância e adolescência, sempre amei a minha avó incondicionalmente e ela amava os netos mais que tudo, aquela casa parece ainda ter o cheiro dela, tenho pena não ter euros para a reconstruir…

Nesta época em que as finanças dos portuguesinhos, pelo menos de alguns, andam por baixo, é uma boa altura para recuperarmos a vida da casa dos pais. Isto é, se ainda não o tiverem feito, e se houver essa possibilidade.

E com a dinheirama que se gasta a comprar casa, não é melhor viajar? Conhecer o mundo, viver a vida. Vida é o que experienciamos, as casas ficam cá quando partirmos…

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Que emoções me reservas dia?

A joyful surprise?

Hard to believe.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sempre achei que ser simples era complicado



A mão na mão...


Gosto de mãos, mãos de bebé, tão pequenas, tão frágeis, com tanto para tactear, mãos de homem, delicadas e robustas, com tanto para sentir, gosto da mão na mão, o toque, o entrelaçar dos dedos …

Na minha adolescência encantava-me ver um casalinho jovem de mão dada, de há uns anos para cá, o que realmente me encanta é ver mãos dadas em casais com cabelos brancos. Mãos que já se deram tanto e continuam a querer-se juntas…

Boa semana, em boas mãos!

domingo, 27 de janeiro de 2013

In loving memory

Hoje é dia de aniversário, família e amigos estão reunidos, temos alegria e boa disposição, apesar do temporal lá fora. Há no entanto um pensamento impossível de esquecer, aqueles que deveriam estar a partilhar connosco estes momentos... Para ti mãe e para ti meu grande amor, a minha saudade, as long as i live...
Esta música diz-me muito, queria por o vídeo, mas não consigo, fica o link e a letra, oiçam é linda.


Alter Bridge - "In loving memory"
Thanks for all you've done
I've missed you for so long
I can't believe you're gone
You still live in me
I feel you in the wind
You guide me constantly

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
And ill come home and I miss your face so
Smiling down on me
I close my eyes to see

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me
I carry the things that remind me of you
In loving memory of
The one that was so true
Your were as kind as you could be
And even though you're gone
You still mean the world to me

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
But now I come home and it's not the same, no
It feels empty and alone
I can't believe you're gone

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me

I'm glad he set you free from sorrow
I'll still love you more tomorrow
And you will be here with me still

And what you did you did with feeling
And You always found the meaning
And you always will
And you always will
And you always will




sábado, 26 de janeiro de 2013

Quem é que se lembra disto?

NUNCA DIGAS BANZAI!



Já me fartei de procurar na net, mas não encontro um vídeo versão SIC, comentado pelo Malato, e outro senhor que não me lembro! Os jogos eram engraçados, mas com os comentários era risada certa. Lembra-me que o jogador que chegava à final era sempre o Aníbal, vá-se lá saber porquê!


Se alguém tiver um vídeo desta versão, por favor partilhe!

Boa noite.

Os vampiros andaram por aqui!

Sou uma rapariga da aldeia, com muito orgulho. Cá por casa recuperámos a “matança do porco”. Em criança lembro-me de me fechar no quarto para não ouvir os guinchos, quando espetavam a faca na “goela”, era impossível não ouvir… Aparecer ao lado do animal nem pensar, diziam que se estivéssemos a ver e sentíssemos pena o porco não sangrava. O que era deveras mau, sendo o sangue cozido um petisco muito apreciado. Desta não me fechei no quarto, também não fui ver, não sei se a sangra foi boa ou não, certo é que houve vampiros, deixo uma foto do pitéu.




Da minha parte digo blhac, a minha veia vampiresca só desperta com uma boa cabidela, bem avinagrada!
Bom jantar.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pink - Funhouse

Versão Zé Povinho
"Portugal used to be a funhouse, but now it’s ruled by evil clowns…"


Ah pois é, ele teve de aprender inglês, parece que o aconselharam a emigrar. Agora até já o chamam Zé People!

Bom fim-de-semana, have fun!

Sou tão previsível… que é irresistível!


Eu fervo em pouca água quando oiço injustiças, maldades ou disparates pegados, salta-me a tampa…


Há uma qualidade de pessoas na minha vida que parece adorar ver-me assim. Sei que fazem tudo para soltar a minha veia refilona, mas não consigo deixar de responder torto ou barafustar. Chego a ficar sentida com as pessoas, até que percebo, ou alguém me faz perceber, era para me picar! Grrrrrrrr…

Despertam-me a ira, e depois ainda há quem diga “é por isso que nós te adorámos”.

Gente má :))))

Fico piurça!


A curiosidade é uma característica humana, mas tudo tem limites! Normal que, achemos piada a saber quem anda com quem, eu também gosto, mas só porque às vezes as pessoas acabam por se interessar por alguém, aparentemente sem nada em comum com elas.

Um exemplo, tenho um casal de amigos, com os quais lidei durante algum tempo, sendo eles apenas meus conhecidos e não sabendo eu os laços que os uniam, ela é muito extrovertida, ele muito na sua. Quando soube que eram casados, fiquei espantadíssima, e lembro-me ter comentado – uí, eles não têm nada a ver” – hoje que são meus amigos, sei o quanto estava enganada, eles têm TUDO a ver.

Uma coisa é comentarmos a vida dos outros numa perspectiva positiva, outra bem diferente é querer esgravatar o que não nos diz respeito, para pura e simplesmente maldizer a vida alheia. Essa atitude repugna-me, mas foi disso que penso ter sido testemunha ontem, oxalá estivesse errada, mas conhecendo eu a pessoa como conheço, doida por uma maledicência por muito infundamentada que seja, sei não estar.

Então não é que um ser humano mexeu no telemóvel de outro, com o objectivo de lhe cuscar a vida pessoal! Como é que é possível descer tão baixo? Nunca mais vou conseguir olhar para esse ser da mesma maneira. Blhac, abaixo o baixo nível!
Bom dia, gente boa! 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Blue October - A quiet mind



makes our day quiet, and we fall in love...
e queremos partilhar tanto, tanto, tudo, tudo, mesmo, mesmo...

Eu não gosto de favas.


- Nem com chouriço?

- Só se forem cantadas pelo José Cid.

- Ora então, saboreia!



- O tipo bolachudo, que aparece no vídeo, é o Cid?

Estou enjoada!



Quando me estava a preparar para sair de casa, rumo ao trabalhinho, o meu mano ligou a avisar que a estrada, por onde costumo ir, estava intransitável com o gelo. Tive de utilizar uma alternativa, são só mais 2 km, mas fiquei enjoada com tanta curva e contra curva, ninguém merece! Apesar da maioria das estradas aqui serem assim, esta abusa!

Entretanto, a que uso habitualmente, já foi limpa, grazie dio, dispenso ficar outra vez neste estado logo à tarde!

Bom dia!



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cai neve, e não estou em Nova Iorque


De manhã, quando saí para trabalhar, a serra encontrava-se parcialmente coberta com um manto branco. No regresso o cenário estava bem diferente, em alguns locais, a neve já chegava à berma da estrada, e a dada altura começou a nevar. É lindo, mas não consegui apreciar como poderia, pois apesar de nessa altura não ser eu a conduzir, tinha de pegar no meu carro para fazer o resto do percurso. Felizmente na terrinha não estava a nevar, em contrapartida tinha granizado, e ainda era visível a acumulação de gelo.
A neve é um espetáculo admirável, mas tem o inconveniente de tornar as deslocações impossíveis ou perigosas, até mesmo a pé. Quem já não deu, ou viu alguém a dar um valente “malho” na neve…Confesso, ver nevar é mais bonito quando estamos em casa, no quentinho.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Livros - EM NOME DE TODOS OS MEUS





A vida de Martin Gray, um homem que perdeu o que de mais importante o ser humano tem, a família, não uma, mas duas vezes. Gray teve, no entanto, a enorme coragem de continuar a viver, a capacidade de voltar a lutar. Em nome dos seus escolheu não desistir.
Um livro que me tocou muito profundamente, sei que, sem os meus não sou nada!
 

Ohhhhhhhhhhhhhh



Há um tempinho que já não ouvia rádio, normalmente só oiço no carro, e na minha qualidade de despassarada crónica, deixei as luzes ligadas e fiquei sem bateria. Os meus queridos colegas de trabalho fizeram o favor de por o carro a trabalhar de empurrão, mas fiquei sem rádio, porque comprei o carro em segunda mão e agora o vendedor diz não saber o código, enfim, foi tão simpático quando o vendeu… Agora estou a ver se um amigo me arranja o código através da Opel, isto se o rádio for de origem!

Só tenho ouvido música dos meus Cds ou na net, a minha mais recente descoberta musical, remonta à cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, Emeli Sandé, que voz! O CD “Our Version of Events” tem sido um companheiro. Mais tarde encontrei no youtube um tema dela com os Labrinth “Beneath your beautiful” adorei.

Hoje liguei o rádio, no trabalho, e percebi que a música se tornou comercial. Fiquei triste…

domingo, 20 de janeiro de 2013

Catarse Semanal - "Tempo da Travessia"


“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” Fernando Pessoa

Andei de bem com a vida.

Contagiei-me com a nostalgia do tempo.

Fui surpreendida.

Compreendi a inexistência da tão desejada verdade absoluta.

Percebi a necessidade de olhar bem dentro de mim, saber até onde sou capaz de ir, o que estou disposta a dar, o que desejo receber.

Ponderei.

Perdoei.

Libertei.

Primeiros passos no caminho da travessia.
Boa semana, bom caminho!

E se isto acontecer?



É amor!
Ainda bem, caso contrário, Cristina Ferreira, Pedro Passos Coelho e outros afins, corriam o risco de ter um fim tão trágico como Jean-Baptiste Grenouille!

Bom dia, haja boa disposição.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Aproveitar o tempo!








What am i to you?


Ele há coisas…
Não é que ontem, sem querer, fui descobrir que a pessoa que tenho vindo a esforçar-me por esquecer, ainda pensa em mim…
Seguiu-se a insónia e o ataque de “ses” e se não me tiver mentido, e se fui tão egoísta, como acusei de ser, e se o que descobri é uma “iludência”, se, se, se…
A partilha podia ter-nos levado a um caminho diferente, assim, fica mais uma dúvida.



Obrigado Norah, era mesmo isso que eu queria dizer!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dúvida pluvial!


Esta chuva toda lembrou-me uma dúvida antiga. Certamente já vos aconteceu estarem a falar por telefone com alguém, geograficamente próximo, e ao comentarem que chove a pessoa dizer que, onde está não! Ora a minha dúvida assenta na possibilidade de existir um local onde a chuva pára. É caso para indagar, haverá uma linha que separa um local onde chove de outro onde não chove? E se assim fosse, ao colocarmo-nos nessa “linha” de braços esticados poderia chover-nos em apenas um deles? O que eu gostava de estar na linha que separa (ZON please, make my dream come true)! Seria LINDO, tal qual aquela imagem de satélite em que se distingue a noite e o dia na nossa Terra.






Será que alguém é assolado por esta mesma dúvida, ou a maluquinha sou só eu?

Bom fim-de-semana, de preferência sem chuva.

Começar o dia...


O S. Pedro insiste em partilhar connosco a chuva... Que o nosso dia possa ser bem diferente do tempo, que seja leve e descontraído, nos faça sentir joviais, esta música ajuda-me, e a querida amiga que ma deu a conhecer também (adoro-te).
Devotchka - "Till de End of Time"
 
 
Gotta let the sun shine!
 
Good morning!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Amar


Hoje estou lamechas, deve ser do tempo, a minha boa disposição está a ceder a dois dias em que as nuvens não cessam de chorar. Estou nostálgica, se me concedessem um desejo queria um abraço apertado e colinho de mãe...
 

 
Apeteceu-me partilhar um texto de Martha Medeiros: O amor não acaba, nós é que mudamos.
 
"O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."
 
Alegra-me o coração saber que o amor dos meus pais pertenceu ao grupo dos sortudos. Para ti mãe, sempre conciliadora na tua maneira simples de ser, a minha saudade, havia tanto que eu gostava de te dizer. A vida mudou-me e o meu amor por ti reforçou-se.

O amor pode ser cego...

mas apura outros sentidos!


LOL, meaning lots of love.

Bom dia!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Música: Noiserv EU adoro!


Este post envolve-me a mim, ao Noiserv, e a mais alguém, e é a prova que, dois é bom, três é gente a mais! ‘,)

Adoro música, ela é capaz de despertar em nós todo o tipo de sensações, aviva alegrias, torna-nos nostálgicos, faz-nos vibrar, põe-nos leves, não consigo imaginar uma vida “feliz” sem música.

A minha rádio favorita é a “Best Rock FM”, uma rádio do Norte carago, mas não é fácil de sintonizar no meu cantinho à beira rio plantado, assim sendo, normalmente nas minhas deslocações para o trabalho (detesto conduzir!) oiço a Comercial (um like para a rúbrica “Traquitanas” do Markl), ou a RFM. No trabalho, o rádio que tenho estava sempre a dessintonizar-se e a emitir zumbidos em vez de música, desisti de o ligar. Resultado oiço os meus CDs ou música disponibilizada online.

Quando descobri Noiserv (http://www.noiserv.net/site/noiserv.html) fiquei completamente in love, e durante uns tempos ouvia non stop, tenho em minha defesa a declarar, que não partilho gabinete com ninguém, e por isso não violentava a integridade auditiva dos não apreciadores, pelo menos até ao dia…

Num belo dia de trabalho, em que estávamos cheios até às orelhas, para aumentar a produtividade fui trabalhar para o gabinete de um colega. E haveria melhor maneira de enfrentar o stress laboral que, ouvir aquela músiquinha que nos põe noutra dimensão? Como era eu ao comando do pc, pimba, ponho Noiserv a tocar non stop. A manhã decorreu normalmente, fomos almoçar, voltamos e o Noiserv continuava a embalar o nosso trabalho, pensava eu…

Por volta das 16h diz o meu coleguinha, “Onde é que foste buscar essa música?”, caíu-me tudo, só consegui perguntar-lhe “Não gostas?” A cara dele disse tudo, não foi preciso resposta! Se tivesse um buraquinho enterrava-me bem fundo. Que falta de sensibilidade a minha, podia ter passado por esta cabecinha que um senhor com mais 15 anos de vida e pai de três filhos, não compartilharia os mesmos gostos musicais que eu… não custava perguntar…

Sei que ele não me levou a mal, mas eu senti-me bem mal. Dei música, mas não fui bem-sucedida!

Resta dizer que, no preciso momento em que escrevi o post, Noiserv afagava os meus ouvidos, ou melhor a música dele, não haja mal entendidos, estou sozinha, com tudo de bom que isso pode ter!

Boas músicas para os vossos ouvidos.

Na amizade, como em tudo na vida, somos aprendizes…


O grande Fernando Pessoa soube expressá-lo de forma sublime. Partilho com vocês, um poema que adoro.

Poema do Amigo Aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar a tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso, é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças.
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.
 
Um abraço amigo, bom dia!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Moda tendência 2013 – Casacos metálicos!


Ah pois é, gaja que é gaja, tem noções fashion desde muito novinha! Esta dica veio da minha T (minha querida sobrinha, filha do meu insuportável mano!). Ela tem 20 meses, mas é uma rapariga visionária!

Há uns meses visitei o Museu Militar de Bragança – uma cidade que me é muito querida, foi lá que fui 100% independente pela primeira vez (merece um post) – gostei bastante do museu e tirei algumas fotos. Sim, tirei uma foto com a roupa do enorme e incontornável “Gongonhana”, e também tirei a algumas armaduras.

A minha amada sobrinha, que não pára quieta, fica completamente hipnotizada a ver fotos, e aqui a boa da “titua” (tia na linguagem dela, e que eu adoro!), para a acalmar, um destes dias resolveu mostrar-lhe as fotos do dito museu, e qual é o comentário dela quando vê as armaduras?!?!


 
- “Casacos.”

Parece-me que tem futuro como fashion adviser, ou estaria ela a prever que os nossos “kridos” governantes possam vir com novas medidas anti-crise?!

Tenham um excelente dia!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A cegonha chegou



 

E trouxe-me mais um sobrinho do coração, filho de um grande amigo, uma pessoa que, num só adjectivo, não hesitaria em qualificar como verdadeira.

Para o meu mais recente sobrinho, e para os seus pais babados, a maior das felicidades!

 
 

Mais uma maneira de apreciar bacalhau...


Desta feita vivinho da silva!
Já que somos tão apreciadores deste peixe, incluo-me, não é de facto má ideia que possamos saber um pouco mais sobre esta espécie.



Só espero que, dadas a vicissitudes da crise, ninguém os tente transformar em sushi ou à boa maneira portuguesa em punheta.

Bom dia!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Catarse semanal


Ser feliz também é querermos estar felizes, querer acreditar que melhores momentos virão…
Esta semana foi emocionalmente conturbada (rollercoaster), ora estive de bem com a vida, ora andei angustiada… situações não resolvidas fazem-me mal, o meu mau feitio acentua-se, dá-me para a piada cáustica, o adjectivo menos elogioso, a vontade de grrrrrrrr, e depois fico aquela “tipinha insuportável”, desculpem família e amigos… Tenho andado assim.
Hoje estou no “up” da montanha russa, e espero manter-me aqui, suspensa em pensamentos positivos. Para estar assim contribuiu em muito uma amiga, infelizmente, porque ela é mais uma das pessoas a quem um cancro pensou poder tirar a alegria de viver. Mas ela não vai nisso, não penses ó doença maléfica. A forma como está a reagir, a forma como procura alegria nas pequenas coisas, no bem-estar dos que mais ama, contagiou-me. Eu gostava de ser assim por natureza, mas na minha vida os momentos dolorosos têm sido muitos e muito marcantes. Quando se é parte da escuridão, a visão da luz fere…
Ontem fiz-lhe uma visita surpresa, está internada no IPO, sinto que foi um momento feliz para as duas, a felicidade genuína de sentirmos que somos importantes, uma na vida da outra. E não há felicidade, há momentos felizes!
Tenho de tentar, pelo menos tentar, combater a adversidade com a demanda de sorrisos, buscar o lado positivo das coisas, não julgar que tudo acaba sempre por correr mal, eu quero, eu vou tentar…
BOA SEMANA, PARA MIM TAMBÉM!

P.S.: Ter criado o blog foi terapêutico, agora nas minhas insónias, em vez de pensar no lado negativo das minhas vivências, penso numa maneira de as partilhar no blog, partilhar é mesmo, mesmo BOM!

Breathe again


Há tanto tempo que eu já não ouvia esta música, e quando ontem de manhã, ao entrar numa loja a ouvi, senti o coração quentinho e não consegui conter a vontade de acompanhar a Toni Braxton! Hoje não resisti e fui ao youtube procurar o vídeo. Não sou, ou fui particularmente fã da senhora, que até julgo ter “desaparecido”, e ao vê-la dei-me conta que já nem me recordava do rosto. Esta música ainda foi daquelas que saiu em K7, há tanto, tanto tempo, era eu uma pré-adolescente. A versão que eu ouvi ontem pareceu-me mais “quentinha” (tinha vozes masculinas no refrão?!)… Mesmo assim resolvi partilhar, oiçam, espero que aqueça corações…

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Livros que ainda não li!


Ando a namorar-te, não tarda nada vais ser meu...

Meu grande amor

O meu primeiro post não poderia deixar de ser para ti, porque sem ti eu não seria quem sou, porque sem ti eu não saberia o quão bom é partilhar.

Há pessoas que são sem dúvida nenhuma especiais, têm uma aura especial que cativa quem as rodeia, que faz com que nos sintamos bem, estas pessoas levam-nos a agradecer diariamente a bênção de terem aparecido na nossa vida, o Ki era assim...

Foste e serás sempre o meu grande amor, por ti eu daria tudo, tudo mesmo, trocava de lugar contigo...

Gostar de alguém assim é tão bom, não sou mãe, mas tenho a certeza que se fosses meu não te poderia amar mais...

Mas o universo não se compadece do nosso amor, e não tiveste mais de cinco anos para seres e fazeres os outros felizes. E tu foste tão feliz, sempre cheio de vontade de viver, de ver o lado bom de tudo, de te dares, aproveitaste da melhor forma o pouco tempo que te foi dado para brilhar. E tu fizeste-nos tão felizes, ensinaste-nos tanto, tanto, tanto...

A dor da tua perda foi enorme, e é tão duro sentir que o tempo ameniza essa dor. Eu queria continuar a sentir a mesma dor que senti quando te perdi, porque assim talvez te sentisse mais próximo, mas o ser humano é cruel e consegue seguir em frente mesmo perdendo quem ama.

Nos dois anos a seguir à tua perda acho que deixei de existir, isolei-me o mais possível de tudo e de todos, o simples facto de ver outras crianças da tua idade era um rasgo no meu coração... Perguntava e pergunto-me tantas vezes porque teve de acontecer contigo, se eras tão amado, e há crianças a sofrerem tanto no mundo... Mas não há respostas, e a vida segue e um dia voltei a ter vontade de sorrir, e doeu tanto, e um dia voltei a querer ouvir música e doeu tanto...

"Mas canca, mas olha, mas canca..."

Sim meu amor, partilhar é bom...

Dia 0

 
E cá estou eu na blogosfera!
 
Há uns dias que andava com esta ideia na cabeça, criar um blogue, hoje foi o dia!
 
Cá estou eu para partilhar, porque partilhar é bom...