Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Remar contra a maré, às vezes cansa…


Um dos princípios que não abro mão é o da igualdade, somos todos seres humanos, independentemente do dinheiro que temos, da profissão que desempenhámos, da cultura que possuímos, da imagem que mostrámos…

Quando me acontece ter de lidar com pessoas que por terem dinheiro, e conhecerem gente dita influente, acham estar acima de tudo o que a vida em sociedade exige, e nós, comuns mortais temos de lhes prestar vassalagem, fico nas horas! Temos pena, não vou e tenho gosto em não ir nessa.

Fui educada para respeitar todos de igual forma, o que é correcto para o mais economicamente pobre dos cidadãos também o é, para o mais economicamente rico. Podem ter o que tiverem, serem amigos de quem forem, não me vendo a aparências… não mudo a minha forma de agir em função de quem se apresenta perante mim. Esta atitude garante-me por parte de alguns o selo “persona non grata”, é com orgulho que o recebo.

Desanimo, às vezes, porque me desilude tanto a sociedade em que vivemos, tão oca de valores morais, tão cheia de aparências.

continuar a remar é o caminho.

6 comentários:

  1. Concordo plenamente...no meu trabalho apanho alguns desses e inflamo de tal forma por dentro que só me apetece mandá-los a um certo sítio. Mas não há regalias no atendimento só por se acharem que são mais que os outros, pelo contrário. Sei que alguns não gostam de mim por isso, mas "estou nem aí"...

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  2. Faço parte do teu grupo de "ovelhas negras"...

    jinho

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  3. Infelizmente em Portugal ainda se dá muito valor a títulos, sobrenomes e conta bancária!! Pode ser que comece a mudar com as novas gerações

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    1. Olá

      Infelizmente é verdade. Nos últimos anos, aqueles em que estou a trabalhar, sinto a acentuação dessa tendência, oxalá mude.

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