Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

segunda-feira, 30 de junho de 2014

eu sei...

importo-me demais com pouco importantes.

a minha verdade, do que sinto, do que sou, não a partilho, as lágrimas inundar-me-iam.

lágrimas partilhadas são amor. lágrimas contidas são amor.

há pessoas insubstituíveis, perdas irreparáveis, feridas incuráveis.

a consideração, a confiança e a verdade são os pilares de qualquer relação.

ser (como desejo) bonita por fora, ter-me-ia tornado (como não desejo) feia  por dentro. as diferenças moldaram-me.

as diferenças são toleráveis, todas, à excepção das minhas.

há pessoas a quem bastaria um bocadinho de egoísmo para serem felizes.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

entre nós # 54 - these hard times

these hard times - matchbox 20


adoro a música, a banda... 
(o rob thomas também é rapaz para me alegrar as bistinhas :P)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

ó rosto que insistes em falar demais


a tua opinião por mais sincera e sentida que seja, é apenas a tua opinião, alturas há em que o melhor a fazer é guardá-la para ti. por mais que gostes dos outros eles não pensam como tu, nem têm de pensar. ninguém aprende com a experiência dos outros. ser transparente por vezes é sinónimo de inconveniente.

no dia 21 o mega piquenique na avenida da liberdade, no dia 26 a liberdade para o mega pequeno almoço

um tentador jesuíta olha para mim, não lhe resisto.
receosa que se sentisse só, peço um pão com manteiga aquecido para lhe fazer companhia.
aterraram na mesa lindos gémeos reluzentes, dois pães com manteiga aquecidos!
não estamos em tempo de estragar comida, fui uma menina linda e comi tudo caladinha. :)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

coisinha mai linda


mais um a aderir ao animal print!


digam lá que este potrinho não é lindo?

viver no campo é assim... encantador

terça-feira, 24 de junho de 2014

valha-me santo antoninho das antas!

que em vez de ser perseguida pelos filhos são as mães a assediar-me!

- tenho um filho jeitoso para si!

- já conhece o meu filho?

é nisto que dá encerrarem hospitais psiquiátricos!

se a cara mete nojo, bofetada só com luva!

vocês que esporadicamente desperdiçam o vosso precioso tempo a ler as coisas, sem grande interesse, por mim partilhadas, vocês sabem, eu sou uma gaja fofinha, amorosa, genuinamente preocupada com os outros, e sempre na disponibilidade de ser gentil.
 
vocês não sabem, porque felizmente nunca viram, é que eu tenho cara de miúda. desenganem-se se a imaginam fofinha, amorosa, daquelas que dão vontade de apertar as bochechinhas e dar beijinhos. nada disso. segundo rezam as más línguas, é de enjoadinha, daquelas a quem tudo mete nojo, e que acabam por meter dose equivalente de nojo.
 
às vezes dá-me imenso gozo ser assim, outras nem tanto... como quando recebemos um pedido de desculpa equivalente a "vou só ali cortar os pulsos por ter incomodado sua excelência".
 
apanhou-me numa hora má, mas esteve muito bem!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

que cada um puxe a brasa à sua sardinha percebo, mas quererem toda a sardinha assada só para si não!

saído da boca de alguém que diz pagar 50% de IRS:
 
- o que eu acho mal é que os cortes sejam só para vencimentos superiores a 600€, deviam ser para toda a gente, independentemente do valor do vencimento. nem que fossem só cinco euritos, uma coisa simbólica, pagávamos todos.
 
o que eu acho mal não é o valor do vencimento desta pessoa, até pode ter mérito para tal. o que eu acho mal é que não tenha de sobreviver meio anito a ganhar o salário mínimo, acrescido de um simbólico corte de 5€. meio ano a ter de organizar despesas em função de 480€/mês e a sensibilidade deste ser humano seria logo outra.
 
o que eu acho mal é a barriga cheia vir acompanhda de tão nojenta flatulência.

entre nós # 53 - by your side

a letra diz tudo que mora em mim, e nem sempre sei demonstrar

by your side - sade



you think i'd leave your side baby
you know me better than that
you think i'd leave you down when you're down on your knees
i wouldn't do that
i'll tell you you're right when you want
...
and if only you could see into me

oh when you're cold
i'll be there
hold you tight to me

when you're on the outside baby and you can't get in
i will show you you're so much better than you know
when you're lost and you're alone and you can't get back again
i will find you darling and i will bring you home

and if you want to cry
i am here to dry your eyes
and in no time
you'll be fine

...

when you're low
i'll be there
by your side baby

...

quarta-feira, 18 de junho de 2014

perspicácia, meus srs, perspicácia!

agapefobia: medo de equipamentos electrónicos/informáticos marca HP.

não se está mesmo a ver! HPfobia, à semelhança de elegefobia são distúrbios que atacam aqueles que preferem as actividades ao ar livre! :P

começo a perceber aquelas pessoas que dizem que eu nunca gosto de nada!

não fico contente com isto, nem com isto:
 
assistente de consultório: fica então marcado para dia 10 de Julho às 7:45 min, OITO MENOS UM QUARTO.
eu (com vontade de dizer DAH): obrigado, boa tarde.
ela: boa tarde, um beijinho.
 
?!?!?!?!
desculpem lá, mas o único local onde estou habituada a receber beijinhos de não pessoalmente conhecidos é na blogosfera. :P

terça-feira, 17 de junho de 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

caixinha de música da canca ♫ 15 - burn

ellie gouldind



better to burn out than to fade away

sexta-feira, 13 de junho de 2014

entre nós # 52 - jardins proibidos

Paulo Gonzo morou cá em casa desde sempre (o sempre da minha memória) nas velhinhas cassetes, em que ele usava os seus caracóis ao vento, e cantava em inglês (com travo a português) o Sou Du Ai! Não me lembro gostar de nenhuma música dele até ouvir este dueto:

Jardins Proibidos - Paulo Gonzo & Olavo Bilac


Talvez pela presença do Olavo, talvez por serem proibidos, certo é que os jardins ganharam nova vida, e passearam na boca de toda a gente. Cantei-os vezes sem conta, e vocês?

coisas do tempo!

ainda ontem estava a dormir de pijama cardado, fino mas cardado, e hoje tive de procurar os trajes "mais" menores possíveis para o mesmo efeito!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

quarta-feira, 11 de junho de 2014

(regra geral) valorizar o ideal em detrimento do real

Liguei a televisão na RTP 1 e ouvi uma Sra, que pelos vistos era entendida na matéria, a afirmar: Regra geral as bibliotecas escolares são óptimas

Veio-me logo à ideia a última biblioteca escolar que visitei, era um espaço bem conseguido e acolhedor, só não tinha livros! Em resposta a este comentário foi-me dito: Os livros puseram-nos cá para a inauguração, mas no fim levaram-nos todos.

Na altura fez-me lembrar aquela história dos Hospital que foi equipado para o dia da inauguração e no fim... agora percebo que afinal era só uma biblioteca fora da regra geral.

do livro que eu li - Os Pilares da Terra


Comprei o primeiro Volume numa promoção da Book It com 50% de desconto, nunca tinha lido nada de Ken Follett. Parti sem expectativas. Devorei-o em duas semanas. 
Requisitei o Volume II na Biblioteca. Li-o em igual tempo.
Gostei dos livros, e não gostei!
Gostei, contam uma história, as vidas das personagens entrelaçam-se, são vidas vividas em função de um objectivo, prende-nos, o leitor fica a ansiar saber se ele é atingido ou não.
Não gostei, senti falta de características que aprecio muito nos livros, o  fazer-nos reflectir sobre determinado assunto, o contar estórias partilhando história.
Chego à conclusão que afinal tinha expectativas. Sendo Follett um escritor aclamado como é, inconscientemente associei-o a uma escrita ao estilo de Umberto Eco, José Rodrigues dos Santos, ou Dan Bronw. Nos Pilares da Terra Follett escreve de forma mais "leve", comparativamente aos autores que referi, com menor carga emocional e histórica, não deixando de ser cativante, na minha opinião não é tão interessante.
O balanço foi positivo, e já estão na minha lista dos a ler os volumes de Um Mundo Sem Fim.

terça-feira, 10 de junho de 2014

informação aos navegantes: o "acabadinho de ler" passa a designar-se "do livro que eu li"

acabo sempre por demorar algum, senão muito, tempo a partilhar a opinião sobre a última leitura, pelo que dar ao post o título "acabadinho de ler" não fazia muito sentido. visto as opções MEO e NOS já terem sido habilmente escolhidas por operadoras de telecomunicações, pensei em ELA (Eu, o Livro, a Apreciação), mas ao contrário das ditas operadoras achei que era estúpido. assim sendo os post passam a ter como título "do livro que eu li", seguido do nome do livro. peço desculpa por não ter nenhum anúncio publicitário a passar em todos os canais televisivos, mas o fisco podia achar que isso era ostentação e sabe-se lá o que faria ao meu já emagrecido vencimento.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

da minha distracção crónica # 23 - as passwords, os pins, e afins

- tentar aceder ao pc pessoal usando a pass do pc de serviço!

- chegar ao multibanco, marcar mal o código e bloquear a ponto de ser obrigada a desistir da operação!

- esquecer password, pedir recuperação, esquecer password, pedir recuperação...

srs programadores informáticos - a educação fica sempre bem, até a um assistente virtual

este não foi o primeiro site onde a simpática assistente me responde assim:

 
será assim tão difícil programar respostas tipo como: "bom-dia", "olá"...
vivemos numa sociedade que cultiva a falta de educação!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

entre nós # 51 - sete mares

desde criança que me lembro ouvir esta música, gosto muito, tal como a "conquistador" dos da vinci, faz-me lembrar a bravura que um dia caracterizou as gentes deste cantinho à beira-mar plantado.

sete mares - sétima legião


e a vocês em que sentimentos/memórias vos faz navegar?

quinta-feira, 5 de junho de 2014

às vezes apetece-me pedir desculpa, desculpa por ter sido eu, por ter sido espontânea, por ter falado com a ironia caustica, aparentemente agressiva, que me caracteriza, por ter parecido ofensiva... - então SCAS já estás a imaginar-me de punhos cerrados a barafustar? :P

segundos depois apetece-me esbofetear-me, esbofetear-me por me preocupar com os sentimentos de quem não sabe nada de mim por não querer saber, caso contrário há muito teria percebido que jamais agrediria alguém gratuitamente, e que, mesmo sob provocação, jamais utilizaria como alvo os pontos fracos do outro.

eu jogo sempre limpo, até quando permanecem em mim vestígios do pó que me cobriu quando caí no chão vítima de uma rasteira, chama-se a isso carácter, é algo que nos faz ter vontade proceder correcta e delicadamente com os outros, todos, incluindo aqueles que mordem a mão que um dia os afagou. 

carácter, quem não sabe do que se trata, pode até sentir uma bofetada quando ouve um pedido sincero de desculpa.

terça-feira, 3 de junho de 2014

caixinha de música da canca ♫ 13 - o tempo não pára

poema, piano e voz, a combinação perfeita, enche-me a alma.

mariza


Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei

Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

segunda-feira, 2 de junho de 2014

liberdade de escolher ser prisoneiro


O coração, se pudesse pensar, pararia.

Fernando Pessoa

 
há corações que aprendem... plantam neles mágoas, o tempo passa, as feridas secam, o tempo passa, as cicatrizes exaurem o terreno, o tempo passa, escolhem-se as culturas a dedo, a medo, o tempo passa... o coração começa a pensar, perde-se emoção, ganha-se razão, cavam-se distâncias, germinam as sementes da indiferença... gosto de corações que não pensam, sentem, atiram-se, envolvem-se, entregam-se, dão-se... o coração que aprendeu a pensar, defende-se, condiciona-se, perde-se... o coração se pudesse não pensaria...